Gaúcho da capital, o jornalista Ronaldo Sant'Anna possui grande experiência no jornalismo político. Já foi repórter, âncora, editor, colunista, entre outras funções. Atualmente vivendo em Tubarão, o professor da Unisul campus Tubarão já mediou debates com candidatos ao governo do estado do Rio Grande do Sul. Com 68 anos de idade, Ronaldo leciona - e transmite experiência - aos alunos que acompanham suas aulas. Amante de um bom filme clássico, ele bateu um papo com o blog e falou sobre algumas situações políticas recorrentes nos dias atuais.
EP: O governo federal busca solucionar o problema dos atendimentos na saúde.
A solução encontrada foi a criação do programa "Mais médicos". Você acha
que a iniciativa encontrada foi correta?
RS: Obviamente não, basta ver as matérias sobre os problemas da saúde por todo o país, que continuam aparecendo cotidianamente nos noticiários. O problema do setor é estrutural, enquanto não for refeita a infraestrutura (hospitais, UPAs, postos de saúde, clínicas, etc.) bem como na sistemática de atendimento, a situação não vai mudar.
EP: Como você avalia a política externa do país, sobretudo a relação com Cuba?
RS: Está acontecendo um processo de retirada do poder da diplomacia brasileira, o qual tem a digital do assessor especial da presidência da República, Marco Aurélio Garcia, com o aval da presidente Dilma, baseado na ideologia petista de crítica aos Estados Unidos, como foi possível ver na fala da presidente nas Nações Unidas, comparando o país americano ao Estado Islâmico, como se este fosse um país e não espaço para ações terroristas. Em relação a Cuba, os recursos "investidos" no país, os quais não irão retornar para o Brasil, falam por si.
EP: A "crise mundial", que a presidente Dilma Rousseff tanto fala, realmente
influencia para o baixo crescimento do Brasil?
RS: Não acredito, acho que é um problema de incompetência governamental.
EP: Programas como Bolsa Família ajudaram o Brasil a sair da miséria, mas ao
mesmo tempo, deixou as pessoas "preguiçosas". Qual seria a solução para que
isso não acontecesse?
RS: Ter a exigência de uma contrapartida, como a comprovação de estar procurando emprego, participação em cursos de capacitação, comprovar que os filhos estão na escola, etc.
EP: Qual a expectativa do senhor para as eleições gerais deste ano?
RS: Espero que aconteça a rotatividade no poder.
EP: O senhor é a favor ou contra o voto obrigatório?
RS: Em tese sou contra, mas na cultura brasileira a obrigatoriedade ainda é necessária.
#GuilhermeGuimarães #IanSoprana #MatheusAguiar
Fiquei com a impressão de que vocês foram muito bonzinhos com ele. Poderiam ter extraído mais dele!
ResponderExcluir