quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Aeroporto de Jaguaruna: mais de uma década de promessas

O mês de Janeiro de 2015 ficará marcado na história da região sul de Santa Catarina. O primeiro voo comercial operado pelo Aeroporto Regional de Jaguaruna está previsto para o primeiro mês do próximo ano. Porém, até a conquista do início das operações, mais de 10 anos foram necessários. A burocracia e a falta de interesse político foram determinantes para o atraso da inauguração do local, que leva o nome de Humberto Ghizzo Bortoluzzi.

O Aeroporto Regional Sul começou ser construído em junho de 2002. O investimento total foi de R$ 60 milhões. Com pista de 2.500m de comprimento por 30m de largura, figura como uma das maiores pistas dos aeroportos brasileiros e a maior do sul do país.

Em 2006, o então governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB), fez a primeiro, de uma série de atos de inaugurações do aeroporto. Na ocasião, o atual Senador anunciou projetos para obras complementares, como a pavimentação do acesso, desde a BR 101.

Em 2010, o governador da época, Leonel Pavan (PSDB), esteve em Jaguaruna para a inauguração do terminal de passageiros. Na época, o futuro Deputado Estadual – assume em Fevereiro – comentou sobre a agilidade em terminar as obras para receber voos comerciais.

Em 2014, finalmente, depois de todas as obras prontas, o governador Raimundo Colombo (PSD) inaugurou de vez o Aeroporto. A grande conquista foi a autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), para operar voos comerciais. Na ocasião se criou uma enorme expectativa para o início de voos comerciais. Porém uma semana depois, a notícia recebida pelos que aguardavam o início das operações, não foi boa.

Uma semana após o evento que reuniu uma imensidão de lideranças políticas, o governador afirmou que os voos viriam só após a Copa do Mundo. E hoje nós percebemos que o otimismo dele foi bastante grande.

Finalmente em setembro, o protocolo de intenções com a empresa aérea TAM foi assinado. Assim ficou conhecida a data do primeiro voo comercial. Depois de cansativos anos e inúmeras datas, a região, enfim, respirou aliviada. Muito por conta da palavra da TAM.

Dito isso, percebe-se o marasmo que se enfrenta, quando se quer realizar uma grande obra. Diversos governadores, muitos deputados, inúmeros prefeitos e incontáveis empresários estipularam datas e trabalharam para a inauguração final do empreendimento. O desenvolvimento da região sul ganhará com o início dos voos diários com destino a São Paulo. Porém, o prejuízo da região é incontável, por causa da demora no término das obras.

Enfim, o blog aguarda ansioso o mês de Janeiro, torcendo para que a novela – mexicana – termine.

#MatheusAguiar #IanSoprana #GuilhermeGuimarães

    

Aécio vence na maioria dos estados do Sul e Sudeste e Dilma no Nordeste com grandes diferenças. Por quê?



Resultados das eleições deixam reflexões sobre diferenças de votos em regiões do país


Com o fim das eleições presidenciais e a vitória apertada da reeleita presidente Dilma Rousseff (PT), o eleitor brasileiro discute agora a diferença e disparidade de votos que cada candidato recebeu em regiões e estados do Brasil.

Nas regiões Sudeste e Norte, Dilma Rousseff e Aécio Neves ficaram praticamente empatados com uma pequena diferença de 6% dos votos válidos. Já nas regiões Sul, Centro-oeste e Nordeste um candidato teve uma ótima votação e consequentemente o outro teve um menor sufrágio.

Essa diferença de votos entre os candidatos, principalmente na região Nordeste, onde Dilma teve mais de 70 % dos votos válidos e no Sul onde Aécio teve quase 60 % dos votos, deixam várias reflexões e análises que podem ser feitas sobre o resultado final dessas eleições.

Não se pode afirmar apenas um fator que levou a essa diferença de votos em regiões, e sim algumas. No entanto a principal delas é simples: para os eleitores do Nordeste, as ações feitas pelo governo Dilma nas regiões foram boas, como os programas sociais Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, entre outros. Esses programas trouxeram qualidade de vida e mais oportunidades para a população que vive nesses estados. Já nos centros que compõem o Sul do país esse tipo de política adotada pelo governo Dilma não satisfaz a maioria da população. Os estados do Sul são mais desenvolvidos na economia e socialmente e por isso necessitam de outros tipos de políticas.

Outra questão que pode ter influenciado na hora do voto é as mentiras que foram espalhadas nessas eleições principalmente através das redes sociais. Muitos usuários afirmavam que caso o candidato do PSDB, Aécio Neves, vencesse as eleições ele acabaria com os programas sociais e que privatizaria a Petrobras. Muita gente acreditou, e acabou votando na presidente Dilma Rousseff.

As manifestações de junho de 2013 também explicam essa diferença de votos. De lá pra cá, um sentimento de mudanças nos caminhos do Brasil tomou conta da população principalmente nas regiões do Sudeste e Sul, que foram os estados onde registram as principais passeatas e manifestações. E o candidato Aécio representava essa mudança, por isso a expressiva votação nesses estados.

As eleições já terminaram e Dilma foi a vitoriosa. O momento agora é torcer para que ela faça um bom governo e coloque o Brasil novamente no caminho do crescimento, além de unir o povo brasileiro.

Abaixo o resultado completo das eleições por regiões:

Nordeste
Dilma Rousseff (PT) – 70,8%
Aécio Neves (PSDB) – 29,2%

Sudeste
Dilma Rousseff (PT) – 47,3%
Aécio Neves (PSDB) – 52,7%

Centro-Oeste
Dilma Rousseff (PT) – 42,5%
Aécio Neves (PSDB) – 57,5%

Norte
Dilma Rousseff (PT) – 52,3%
Aécio Neves (PSDB) – 47,7%

Sul
Dilma Rousseff (PT) – 40,3%
Aécio Neves (PSDB) – 59,7%

Em vermelho os estados onde Dilma Rousseff (PT) venceu, e azul os estados que deram a vitória a Aécio Neves (PSDB).


O blog questionou e quis saber o que pesam os acadêmicos de alguns cursos da Unisul-Tubarão sobre o assunto. Confira a opinião de cada estudante!




#GuilhermeGuimarães #IanSoprana #MatheusAguiar


Vídeo da Semana

A resposta da ministra Marta Suplicy (PT) sobre os atrasos e problemas nos voos do Brasil é uma pérola na política. É o sétimo vídeo do projeto “Vídeo da Semana”. Confira!


#Guilherme Guimarães #Ian Soprana # Matheus Aguiar

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Vídeo da Semana

Nosso sexto vídeo do projeto "Vídeo da semana" mostra um dos momentos mais curiosos do debate presidencial de 89 e de toda a democracia. Fernando Collor, presidente que sofreu Impeachment, compara o presidente Lula com um querido personagem dos quadrinhos. Confira!


#GuilhermeGuimarães

Que sejamos brasileiros


A Copa do Mundo do Brasil foi um aperitivo para as Eleições realizadas no mês de Outubro. Amantes do futebol que não fizeram questão de demonstrar torcida para a seleção nacional foram duramente criticados e julgados como traidores da pátria e alvo do histórico discurso do “ame-o ou deixe-o”. Pois não há sentido em tecer esse tipo de julgamento se fizermos uma reflexão e chegarmos a conclusão de que o esporte é mero entretenimento. Arrigo Sacchi, lendário técnico italiano, é o autor da mais explicativa frase que envolve o assunto. “O futebol é a coisa mais importante, dentre as coisas menos importantes”. Mas o pior ainda estava por vir.

Em uma nação culta, com prioridades definidas, assistir a um debate entre presidenciáveis tem mais relevância do que torcer pelo time de futebol do país em um simples jogo. Todavia a discussão na mesa de bar é muito mais pautada pela análise do esquema de jogo da seleção, do que pelas propostas apresentadas por um candidato. Os radicais acharam um absurdo o futebol tradicional dos domingos acontecer no sábado, por conta das eleições. O alento foi a não utilização da Lei Seca em todo o estado, o que fez os defensores do esporte mais popular do mundo votar cedo e irem ao bar mais próximo repercutir o futebol do sábado.

Os sulistas ouvem dos extremistas a volta do movimento “O Sul é o meu país”. As justificativas são a alta economia gerada pela parte sul do país e a utilização de recursos aqui produzidos em políticas de incentivo econômico para partes pobres da população. Esse e outros fatores geram um enorme preconceito por parte dos radicais em relação às camadas necessitadas da população e o patriotismo, nesses casos, vai água abaixo.

É vergonhoso e desanimador ver que o interesse próprio está acima de qualquer valor nacionalista. Cabe ressaltar que há opiniões com base em fatos e que valem a discussão. Porém, quando o preconceito e a xenofobia se sobrepõem, o resultado é catastrófico e triste.

Nos falta patriotismo, cidadania e respeito. Nos falta, vejam só, um velho lema do futebol, que – esse sim- se leva a sério. No esporte, se diz que quando um vence todos vencem e quando um perde todos perdem. Se o brasileiro priorizasse o bem geral em detrimento de si próprio, evoluiríamos. Independente de quem ganhasse o cargo presidencial.

#MatheusAguiar

Brasil reelege Dilma Rousseff

Pedro Ladeira/Folhapress

Dilma teve 51,64 % dos votos e Aécio Neves, 48,36%. Disputa presidencial é a mais acirrada desde 1989


A primeira mulher Presidente da história do Brasil, Dilma Vana Rousseff (PT), de 66 anos, foi reeleita em segundo turno, neste domingo (26), Presidente da República do Brasil pelos próximos 4 anos. Dilma desbancou na disputa apertada o senador mineiro Aécio Neves (PSDB).

Com 100% das urnas apuradas, a vitoriosa Dilma Rousseff teve 51,64% dos votos válidos e Aécio Neves, 49,36%. No primeiro turno, Dilma teve 41,5% dos votos e Aécio, 33,5%. O resultado das urnas no último domingo (26) apresenta a menor diferença de votos em um segundo turno desde a volta da redemocratização.

Após ser reeleita, Dilma agradeceu os votos recebidos e pediu a união do povo brasileiro, em um hotel de Brasília, onde eram realizadas as comemorações dos partidos da coligação e da militância pela vitória nas urnas.

- Conclamo, sem exceção, a todas as brasileiras e brasileiros para nos unirmos em favor do futuro de nossa pátria. Não acredito que essas eleições tenham dividido o país ao meio. Creio que elas mobilizaram ideias e emoções às vezes contraditórias, mas movidas por um sentimento comum: a busca por um futuro melhor.- afirmou

Ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma encerrou o discurso dizendo que “não fugirá da luta”.

-Vamos dar as mãos e avançar nessa caminha que vai nos ajudar a construir o presente e o futuro. Brasil, mais uma vez, essa filha tua não fugirá da luta. Viva o Brasil, viva o povo brasileiro- finalizou

Em Santa Catarina, Aécio Neves (PSDB) teve uma expressiva votação. O tucano conseguiu 64,69% dos votos válidos, e Dilma Rousseff, 35,41%. Em Tubarão, no Sul do Estado, Aécio somou 64,04% dos votos, e Dilma, 35,96%.

Nas eleições de 1989, Fernando Collor de Mello (PRN) venceu Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 53,03% contra 46,97% do petista. Até então essa eleição de 1989 tinha sido a mais acirrada da era democrática. Agora, a eleição de 2014 entra para a história com mais equilibrada e disputada dos últimos anos.

Com a vitória de Dilma, o Partido dos Trabalhadores (PT) continuará no governo federal até 2018, quando completa 16 anos de hegemonia. Nenhum partido ficou tanto tempo no poder como agora.

Presidente: Dilma Vana Rousseff, do PT

Vice presidente: Michel Temer, do PMDB

Partidos da coligação: PT / PMDB / PSD / PP / PR / PROS / PDT / PC do B / PRB


Com informações IG, G1, e Uol

#IanSoprana